Monday, November 19, 2012

ainda me lembro

Ainda me lembro das tuas mais doces palavras e dos teus mais contidos sorrisos. Peço-te que saibas guardar em mim, todos os pedacinhos de ti, não me posso esquecer de nenhum, nem um...
Sou uma espécie de fio embaraçado, aquele que se tenta mas não se consegue desfazer o nó.
Que o fio não se desate, que o amor não se gaste. Perto e longe, os teus braços ainda, porque os imaginarei. E a imaginação e o coração sabem mais de mim e conhecem-me como ninguém. Depois de tudo espero poder dizer: "espera por mim ao pé da fonte" ou "estou quase a chegar". E o coração a rebentar de não poder mais. E dizer ainda ao teu ouvido "Eu ainda me lembro do dia que esperaste por mim na fonte". Não te esqueces? E as tuas mãos macias? É a elas que devo este grande amor.

Setembro 2007

Wednesday, May 26, 2010

Supertramp, U2 e Michael Bublé em três meses... É como o meu amigo Kajo diz: "Não têm respeito pela minha carteira".

Wednesday, May 06, 2009

Vida nova



Eu e o Gonçalo vamos viver oficialmente Juntos :)

Digam lá que o nosso apartamento não fica num prédio todo giro? :)

Saturday, March 07, 2009

mudanças

Voltei!

Mudei de cidade, e consequentemente, de casa, mudei de visual e de indumentárias, comecei a trabalhar (também mudei de conta bancária) e a estar todos os dias com o Gonçalo.

Sunday, September 07, 2008

Friday, August 15, 2008

"Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem destrói o seu amor próprio, quem não se deixa ajudar. Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajecto, quem não muda as marcas no supermercado, não arrisca vestir uma cor nova, não conversa com quem não conhece. Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o "preto no branco" e os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos, corações aos tropeções,sentimentos. Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos. Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da Chuva incessante, desistindo de um projecto antes de iniciá-lo, não tentando um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe. Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o simples acto de respirar. Estejamos vivos, então!"

Pablo Neruda

Monday, July 07, 2008

Fotos com primos

O sábado passado foi sem dúvida um dia especial, passado 6 anos reencontrou-se a familia toda no casamento da Gisela



Com a Laura



Com a Raquel




Com o Tomás

Monday, June 30, 2008

Eu percebi que me testam a força. Não tenho medo.

Saturday, June 07, 2008

"The Story" - Brandi Carlile

All of these lines across my face
Tell you the story of who I am
So many stories of where I've been
And how I got to where I am
But these stories don't mean anything
When you've got no one to tell them to
It's true...I was made for you
I climbed across the mountain tops
Swam all across the ocean blue
I crossed all the lines and I broke all the rules
But baby I broke them all for you
Because even when I was flat broke
You made me feel like a million bucks
You do
I was made for you
You see the smile that's on my mouth
It's hiding the words that don't come out
And all of my friends who think that I'm blessed
They don't know my head is a mess
No, they don't know who I really am
And they don't know what
I've been through like you do
And I was made for you...
All of these lines across my face
Tell you the story of who I am
So many stories of where I've been
And how I got to where I am
But these stories don't mean anything
When you've got no one to tell them to
It's true...I was made for you

Wednesday, June 04, 2008

"Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?"

Fernando Pessoa

Wednesday, May 21, 2008




... a prepara-las para benção (umas das 40 fitas).

Dizem que não é o fim, apenas um início.

A fita


"Rita,

Em primeiro lugar, acho que o meu sentido de oportunidade dispensa apresentações. Por isso, se isto estiver demasiado sério, ridículo, deprimente, lamechas, chato, sem noção ou todas as anteriores, só te tens a ti a culpar, por me incumbires de semelhante tarefa. Mas estou a escrever a prateado por ti, tem de contar para alguma coisa.

Mesmo conhecendo-te há pouco tempo, e apesar da tua capacidade de me surpreender ser, até à data, ilimitada, já me vão faltando palavras que nunca te tenha dito, tirando uma: OBRIGADO.
Acho que nunca a disse, pelo menos com este significado, provavelmente por não ter tido distância suficiente para perceber o que se passou comigo. Mas Obrigado, Rita. Por tudo, porque 10 fitas não chegavam para te explicar o que eu era e o que sou. Por me teres mudado das maneiras que mesmo eu ainda agora começo a perceber. Pelo bom e pelo mau, pelas conversas e silêncios, pelos sonhos e pesadelos. Por seres tu. E isto de 'por seres tu' não é só uma frase que soa bem. É mesmo por seres TU! Sabes do que falo. Aquela que ri e chora pelo mesmo motivo, com igual força vezes sem conta. Que baila entre o céu e o inferno sem se importar se queima os pés. que encontra sempre embrulhos novos para os mesmos sentimentos. Tu que não abdicas de ser quem és mesmo quando sabes bem a dor que te pode trazer.
É por isto e muito mais que te agradeço. Por me teres tocado, mesmo à distância, mesmo sem esforço, como só tu saberias fazer. Às vezes dizias que eu apareci na altura errada . Eu digo-te: para mim apareceste na altura certa. Se hoje tenho mais coisas que há dois anos, foi porque aprendi contigo a lutar por elas. Acredito que sempre fui tentando retribuir-te o favor, e lembrar-te como és especial, se alguma vez consegui, só tu o dirás. Mas também não interessa. Porque se há coisa que fui aprendendo, é que aquilo com que podemos sempre contar na Rita, é que ela seja a Rita (e de vez em quando a Marlene). Passem os amores, amigos, as traições, euforias, desilusões, mas quem emerge sempre és Tu.
É por isso que não preciso de recorrer ao típico 'que a vida te traga tudo de bom', porque sei que estejas onde estiveres, enquanto fores tu, a vida é que será pequena ao pé de ti.

Beijo,

M.

"

Sunday, May 11, 2008




A única música que me acalma.

Friday, May 09, 2008

Coimbra



O que mais gosto em Coimbra são as tardes de Outono. As folhas secas caídas no meio da avenida que atravesso todos os dias. O habitual sinal vermelho onde páro e, em que aproveito para espreitar a montra da loja... O sentir da textura da minha pasta entre as mãos, o corredor comprido da minha casa que parece interminável quando tenho sono... O som das bolas a bater no chão todas as manhãs nos campos de ténis... Os estudantes trajados nas ruas... As conversas à porta do bar da AAC, os sábados em que apreciava a vista da cidade por uma das janelas da faculdade de Psicologia... As noites de serenatas... (levaria o resto da noite a descrever tudo o que gosto em coimbra)... Até a cerveja aqui é diferente.

Já não estou ansiosa por ir embora, agora já sinto saudades. Ninguém fica indiferente ao sair de Coimbra.

Esta foi a minha última queima como estudante, mas a melhor de todas. E quem faz a queima são os amigos. Os melhores.

As fitas já estão prontas.

Tuesday, April 29, 2008




O grande amigo e a minha fita.
O melhor da minha vida é que não tenho perfil para andar deprimida. 36 horas de profunda tristeza são mais do que suficientes para perbecer que isto não é pra mim.

Venham os amigos, a queima, as fitas, as bebedeiras, o tuist, os 20, as férias, os casamentos, as viagens, a casa nova, o emprego e o mercedes.

Thursday, April 24, 2008





.as memórias de uma infância feliz...

Friday, April 11, 2008

Sunday, April 06, 2008

"Vivo sempre no presente. O futuro, não o conheço. O passado, já não o tenho. Paesa-me um como a possibilidade de tudo, o outro como a realidade de nada. Não tenho esperanças nem saudades. Conhecendo o que tem sido a minha vida até hoje - tantas vezes e em tanto o contrário do que a desejara -, que posso presumir da minha vida de amanhã, senão que será o que não presumo, o que não quero, o que me acontece de fora, até através da minha vontade? Nem tenho nada no meu passado que me relembre com o desejo inútil de o repetir. Nunca fui senão um vestígio e um simulacro de mim. O meu passado é tudo quanto não consegui ser. Nem as sensações de momentos idos me são saudosas: o que se sente exige o momento; passado este, há um virar de página e a história continua mas não o texto.
Breve sombra escura de uma árvore citadina, leve som de água caindo no tanque triste, verde relva regular - jardim público ao quase crepúsculo - sois, neste momento, o universo inteiro para mim, porque sois o conteúdo pleno da minha sensação consciente. Nao quero mais da vida do que senti-la perder-se nestas tardes imprevistas, ao som de crianças alheias que brincam nestes jardins engradados pela melacolia das ruas que os cercam, e copados, para além dos ramos altos das árvores pelo céu velho onde as estrelas recomeçam.

*

A vida é para nós o que concebemos ela. Para o rústico cujo campo próprio lhe é tudo, neste campo é império. Para o César cujo império lhe ainda é pouco, esse império é um campo. O pobre possui um império, o grande possui um campo. Na verdade, não possuímos mais que as nossasp róprias sensações; nelas, pois, que não no que elas vêem, temos que fundamentar a realidade da nossa vida.

/Isto não vem a propósito de nada./

Atiro com uma a caixa de fósforos, que está vazia, para o abismo que a rua é para além do parapeito da minha janela alta sem sacada. Ergo-me na cadeira e escuto. Nitidamente, como se significasse qualquer coisa, a caixa de fósforos vazia soa na rua que (se) me declara deserta. Não há mais som nenhum, salvo os da cidade inteira. Sim, os da cidade dum domingo inteiro - tantos, sem se entenderem, e todos certos.

Quão pouco, no mundo real, forma o suporte das melhores meditações. O ter chegado tarde para almoçar, o terem-se acabado os fósforos, o ter eu atirado, individualmente, a caixa para a rua, mal disposto por ter comido fora de horas, ser domingo a promessa aérea de um poente mau, o não ser ninguém no mundo, e toda a metafísica."

Fernando Pessoa



A página aberta durante a noite quando o livro caiu da estante.

Thursday, April 03, 2008



You look at me smile down your own,
You make me feel like im the one,
Leave it to our hearts, we will find the way's of going throught...

Nights and days passed throught our lives,
and still i was sure of anything,
love is the key for our golden dreams...


Let's be in love again,
Let's do the sound in "bed",
Let's be in love again...


Look at me, Kiss me, Hold me, Feel me,
Love me, As if it was our last day...

Look at me, Kiss me, Hold me, Feel me,
Love me, As if it was our last day...



If I could go, back in time,
I would say, once again,
Kiss me, Hold me, Feel me,
Love me...

If I could go, back in time,
I would say, once again,
Kiss me, Hold me, Feel me,
Love meeeee...






Os primos de volta a Coimbra


Saturday, March 29, 2008


Nada há como negar que somos iguais. Os mesmos tiques nos olhos quando estamos nervosos, a mesma impaciencia, até as mesmas reclamações da comida quente... A mesma assinatura, o mau humor quando acordamos, o mesmo mau feitio e até o mesmo andar e tiques a entortar os pés quando estamos parados... É por tudo isto e pelo que sou e que não escrevi aqui, que adoro quando me dizem que somos tal e qual... Não há como negar que és meu PAI *

Friday, March 28, 2008

"Tenho que virar a minha vida de pernas para o ar, e comprar, uma casa para eu morar..." Um T2 com piscina e vista para o Jardim.

Tuesday, January 22, 2008

Dialogo (1:18 am)

- E eu Marta?
- Tu? Não sei...

Monday, January 21, 2008

Monday, January 14, 2008

"Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo. O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado.
Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.

Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em 'diálogo'. O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem.
A paixão que devia ser desmedida é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade ficam 'praticamente' apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões , farto de conveniências de serviço.

Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do 'tá bem, tudo bem', tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas, já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor,a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é uma coisa a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso 'dá lá um
jeitinho sentimental'.

Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Por onde que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.

O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A 'vidinha' é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado que quem vive feliz. Não se pode ceder.
Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também"

"Elogio ao Amor"
Miguel Esteves Cardoso

Thursday, December 27, 2007

"Acontece que ele não estava apaixonado por mim como eu julgava. O que estou a tentar dizer é que compreendo o mais pequeno sentimento o mais humanamente possível. E o quanto consegue fazer doer em lugares que nem sabemos que temos dentro de nós. E por mais que mudes de corte de cabelo, por mais ginásios que vás, por mais copos de Chardonnay que tomes com as amigas, continuarás a ir para a cama, todas as noites, a relembrar cada pormenor e a pensar em que é que falhaste ou como podes ter entendido mal. E como é que, naquele breve momento, podes ter pensado que eras feliz? Por vezes, chegas até a convencer-te de que ele vai ver a luz e te vai aparecer à porta. E depois de tudo isso, por mais tempo que tudo isso possa demorar, partirás para um lugar novo e vais conhecer pessoas que voltarão a fazer-te sentir válida e os bocadinhos da tua alma voltarão finalmente, a juntar-se. E toda essa confusão, todos esses anos de vida que tu desperdiçaste, eventualmente começarão a desaparecer."

Kate Winslet in "The Holiday"

Tuesday, December 25, 2007

I need a change!

Friday, December 21, 2007



Sim, acontece :)

Sunday, December 16, 2007

168 horas juntos.

Começou assim ...


Os sorrisos...



Os passeios...


As loucuras...


A despedida...



Obrigada por tudo!





Wednesday, December 05, 2007

Saudades



Esta noite deu-me um aperto de saudades tão grande!




Saudades de casa, dos cds espalhados pelo meu quarto, saudades de olhar para as cores do cortinado novo, e do cheiro dos lençois lavados com aquele detergente que só a mãe usa, saudades de cantarolar músicas da minha infância com o meu pai, de o ver debruçado no lava-loiça a descascar maçãs, de me dizer com cara de mau que está farto de ir pagar a multa dos dvds que vou buscar ao clube de video, saudades de andar descalça naquele chão branco e frio, dos abraços sempre quentes da mãe, saudades fazer penteados à Raquel e de jogar futebol com o João, saudades da minha passagem de ano em Pedras d'el Rei, saudades de sentir o ar da minha cidade, saudades tudo o que de bom o Algarve me lembra!
Isto é o que faz estar mais de três meses sem ir a casa...


Tuesday, December 04, 2007

FestivóTuna single

Aqui fica a música de lançamento da Festivótuna que entra em digressão na próxima sexta-feira.


bla bla bla

Porque é que só me apetece escrever sobre mim quando estou com insónias?
Que seca de noite, se me deito cedo para acordar cedo, não consigo dormir, se me deito tarde e acordo tarde ando o resto do dia frustrada porque não fiz nada de jeito.
Para quem acha que ando misteriosa, aqui fica o que de melhor a minha vida tem...
Ando a acumular trabalho em cima da minha secretária com pouca vontade de lhe pegar e tenho duas entregas e uma avaliação para a semana. Como ando muito "cansada", há uns 15 dias que não consigo acordar antes das 10h, e quando acordo depois das 13h levo o dia a reclamar de tudo, inclusivé de mim.
Como se isto andasse tudo a correr muito bem, de um momento para o outro descobri que era alérgica a quase tudo, andei a fazer umas estafetas até ao médico sem saberem o que tinha.
Confesso que estou viciada no msn e isto revolta-me, chego a ficar até às 5 da manhã numa conversa a quatro pessoas sobre nada, a ver quem consegue dizer mais porcaria por segundo, e o mais estúpido é que isso faz-me rir e adormeço tarde mas bem disposta.
Pronto, já chega de reclamar, mas antes de mais, honestamente não sei como é que alguém ainda lê este blog se até eu estou farta dele.
Passando ao que interessa, ganhei um novo apelido de tuna"Demónio", não será muito complicado perceber para quem passa muito tempo comigo, como o Broxli. E isto lembrou-se ele num dos meus dias mais calmos.
Um dia quando tiver paciência e menos chateada por não ter sono, escrevo aqui sobre o Broxli, Abaoui e o Pastel... Posso adiantar que estudam os três em Lisboa e que tenho estado mais com eles nos últimos tempo do que com a maior parte dos meus colegas de curso. Há conta desses meninos tenho a casa cheia de "ibuprofenos" e pão de tostas. Ah! E já mandei vir a lenha para se aquecerem!
Ando a ficar ansiosa, para a semana temos o festival (na minha opinião) mais importante do ano, andamos a ensaiar mais e melhor que o normal. É bom que façamos boa figura, vão lá estar os meus pais e muitos dos amigos que tenho em Lisboa. Ao menos que todo o tempo que dedico à tuna valha a pena, e vale.
Estou mortinha de saudades da Raquel! Falei com ela ao telefone no outro dia e quase não a reconhecia... Além de dizer que tinha saudades minhas, melhorou a dicção, já sei com quem me vou entreter nas férias do Natal. Fez-me prometer uma série de saídas quando eu chegasse ao Algarve.
Hoje comprei-lhe uma prenda, umas botas com lã por dentro pouco maiores que a palma da minha mão e uns ganchos coloridos para aquele cabelo lindo!
Também estou um bocado irritada porque esta tarde corri o fórum de uma ponta à outra e não consegui encontrar um único casaco que gostasse. Aliás, gostava de alguns mas meti na cabeça que queria um de uma determinada forma e cor e tudo o que seja diferente não me satisfaz.
O meu coração sossegou.

Já estou a ficar com sono... Escrever no blog resulta sempre. Estou com preguiça de voltar a ler o que escrevi, portanto, peço compreensão aos meus leitores (isto soa bem). Talvez amanhã quando acordar às 13h venha cá corrigir isto...

AIIIIIIII a minha vida :)

Wednesday, November 28, 2007

O nosso corpo não é nada.
Força Amigo

Monday, November 26, 2007

Que raio de noite foi esta?

Sunday, November 25, 2007

Momentos perfeitos

26/10/2007



E foi assim que viemos a comemorar o resultado do festival de Aveiro rumo ao queimodromo para mais uma Latada



15/11/2007



Com muito alcool à mistura e muitas coisas estranhas para um jantar



20/11/2007



Não se pode dar alcoól ao meu vizinho

Sunday, November 11, 2007

November 11th

"Que sonhos tenho? Não sei. Forcei-me por chegar a um ponto onde nem saiba já em que penso, em que sonho, o que visiono. Parece-me que sonho cada vez de mais longe, que cada vez mais sonho o vago, o impreciso, o invisionável.
Não faço teorias a respeito da vida. Se ela é boa ou má não sei, não penso. Para os meus olhos tem sonhos deliciosos de permeio. Que me importa o que ela é para os outros?
A vida dos outros só me serve para eu lhes viver, a cada um, a vida que me parece que lhes convém no meu sonho."
Há quem, estando distraído, escreva riscos e nomes absurdos, quem faça contornos da vida mal feitos em momentos de cruel devaneio, esse, que te apertou a garganta e não te deixa respirar vida, aquele, que quase me matou.

Tuesday, October 30, 2007


Delírios

Wednesday, October 24, 2007



Agora, as notas da nossa música soam cada vez mais desafinadas.

Mi


Não sei onde estás, sei que existes. E um dia tocarás a música perfeita para os nossos ouvidos...

Sunday, October 21, 2007


Vestígios de ti.

Sunday, October 14, 2007

Os filmes da minha vida

Celine - "if there's any kind of magic in this world, it must be in the attempt of understanding someone, sharing something. I know, it‘s almost impossible to succeed, but...who cares, really? The answer must be in the attempt."





Celine - "I will miss of the person the most mundane things. Like I'm obsessed with little things. Maybe I'm crazy, but... When I was a little girl, my mom told me that I was always late to school. One day she followed me to see why...I was looking at chestnuts falling from the trees, rolling on the sidewalk, or... ants, crossing the road... the way a leaf casts a shadow on a tree trunk... Little things.

I think it's the same with people."






Celine - "I put all my romanticism into that one night and I was never able to feel all this again. Like... somehow this night took things away from me and... I expressed them to you and you took them with you! It made me feel cold, like if love wasn't for me!"


(...)

Celine - "Maybe you're gonna miss that plane"

Jesse - "I know..."




Catch the same train as me, and let's have this kind of love...

Thursday, October 11, 2007

Acabou

v. int.,
perecer, morrer, extinguir-se;
v. refl.,
esgotar-se.

Tuesday, October 09, 2007

Confidências

O meu carro é, sem dúvida, o meu maior confidente. Esta noite, no regresso a casa fiz-me acompanhar de mil e um pensamentos, tive vontade de os escrever, mas falta sempre o computador por perto nessas alturas. Hoje, é mais um dia que tenho necessidade de partilhar o que sinto.
A noite está quente, talvez isso justifique a quantidade de estudantes que andam pelas ruas da cidade. Há convivios por todo o lado e eu vim para casa cedo (nem parece meu). Hoje (agora ontem) não tinha sido um dia particularmente bom. Ando cansada, estou cheia de trabalho, tenho um horário absurdo, os fins de semana quase todos preenchidos com actuações ou projectos, e, amanhã é o começo da despedida da minha Direcção n'AS Fans. Assumo, ainda não me imagino a ter uma atitude passiva na tuna, chegar lá em todos os ensaios, tocar e cantar 4 ou 5 músicas, voltar para casa como se fosse apenas mais uma noite bem passada. Quando me entrego a qualquer coisa, faço-o até à exaustão, estou cansada, mas ainda não consegui interiorizar que vou ter de abandonar o cargo por falta de tempo. Até vou sentir falta de acordar com o telemóvel da tuna a tocar nas minhas manhãs de descanso, e depois, vou reclamar do quê?
Acabei de vir da reunião do sarau da latada, vamos actuar dia 25 de Outubro, como todos os outros grupos, até aqui nada de surpreendente, igual a todos os anos. A boa noticia chegou no final da reunião, quando eles disseram que havia mais uma noite de latada e o grupo escolhido para actuar eram: As Fans. Houve uma explosão de emoções dentro de mim, partilhada em silêncio com a Ana Teresa e a Maria Filipa, esboçamos aquele sorriso enorme como quem diz "Sim, somos nós, As Fans". Foi o melhor que nos podia ter acontecido, depois de um ano inesquecível na direcção, fechar a nossa temporada com esta actuação é como se compensasse todas nossas noites de insónias, os nervos partilhados na véspera de grnades acontecimentos, as angústias, tudo. E digo orgulhosamente, "Dia 31 de Outubro lá estaremos!"
Os ensaios com o Patrick têm sido produtivos. Há cada vez mais gente a aparecer, as músicas estão a ficar fantásticas, espero que ele esteja a gostar desta experiência tanto quanto nós (falo da maioria), e, tudo isso isso dá ânimo para termos cada vez mais actuações.
Fiquei também a saber esta noite que, dia 18 temos o mega-convivio de aniversário dos 20 anos da Fan-Farra. Os jardins da associação vão encher. O espaço não podia ser melhor e acho que todas As Fans estão entusiasmadas para o evento. Não é todos os dias que se tem um cartaz tão bom.
Enfim... Quanto às aulas, estou assustada com a recta final do curso, tenho trabalhos para a avaliação todos os dias e uma carga horária nada horrível. Ando também a dormir pouco para conseguir cumprir as datas de entregas. Tanto esforço, e no entanto não me imagino a exercer o que estudo há anos, irónico não? Pode ser só uma crise existencial como tantas outras que tenho.
O meu carro está por limpar desde que vim de Lisboa e ainda não tive tempo. Por falar em tempo, nem sei o que é estar deitada na cama ao escuro a ouvir uma música qualquer, a pensar em nada, estes pequenos momentos de prazer que não tenho.
Até já parece que moro sozinha, nunca me encontro com Marta. Agora está a dar consultas no centro de saúde e quando chega a casa deita-se logo, eu chego sempre depois dela e nem ao pequeno-almoço nos cruzamos, sem esquecer, que aos fins de semana nunca está cá.
Tenho saudades dos meus pais, não os vejo desde o inicio de Setembro e não sei quando nos voltamos a encontrar. É provável que seja no fim de semana do meu aniversário, mas parece-me tempo demais para estar longe deles.
Também sinto saudades do cheiro dos caracóis louros da Raquel... Dos seus pequenos abraços e do seu português atabalhoado a dizer que é o "amor da prima".
Sinto que o Miguel, esta noite, ficou desiludido comigo, não sei se ele entende, acho que não, não deve entender o facto de eu não ter a força necessária para me afastar de alguém que já não me faz bem. Nunca disse isto desta forma, mas, estive perdidamente apaixonada, uma relação aparentemente infundada e apenas confidenciada em posts deste blog... Vejo a vida a passar por mim sem conseguir reagir. Sinto-me fraca, tão fraca, ao ponto de desiludir as pessoas que mais gostam de mim. A última vez que me senti de forma parecida ainda estava a curar as feridas de uma relação falhada. No entanto, sinto-me um verdadeiro cúpido por ter juntado o Paulo e a Catarina e ver o quão felizes são actualmente. Divirto-me assim, a ver os outros a irradiar felicidade, confesso, isso também me faz feliz, muito feliz.
Não queria acabar este post sem agradecer aos meus amigos por tudo o que são e têm sido, por todos os risos que me roubam diariamente... "Suportaria uma vida sem amores, mas nunca sem amigos".
Esta podia ser uma carta de amor, um testemunho diário ou um rascunho qualquer dos meus pensamentos. Mas são apenas momentos, tal como o Pedro disse: "O Amor é um momento" e estes são excertos de vários tipos de Amor.
Obrigada Pedro, pela frase, pelas palavras, por existires e porque quando falo contigo sinto-me uma pessoa muito melhor do que realmente sou.

Monday, October 08, 2007


Pausa para descanso do projecto de RSPT

Sunday, October 07, 2007

" (...)
Juliet the dice was loaded from the start
And I bet and you exploded into my heart
And I forget the movie song
When you gonna realise it was just that the time was wrong juliet?


Come up on different streets they both were streets of shame
Both dirty both mean yes and the dream was just the same
And I dreamed your dream for you and now your dream is real
How can you look at me as if I was just another one of your deals?


When you can fall for chains of silver you can fall for chains of gold
You can fall for pretty strangers and the promises they hold
You promised me everything you promised me thick and thin
Now you just say oh romeo yeah you know I used to have a scene with him


Juliet when we made love you used to cry
You said I love you like the stars above and I love you till I die
There's a place for us you know the movie song
When you gonna realise it was just that the time was wrong juliet?


I can't do the talk like they talk on the TV
And I can't do a love song like the way it's meant to be
I can't do everything but I'd do anything for you
I can't do anything except be in love you


And all I do is miss you and the way we used to be
And all I do is keep th beat and bad company
All I do is kiss you through the bars of a rhyme

(...) "

Saturday, October 06, 2007

Tuesday, October 02, 2007

Primeiro dia

" Pede-se descanso por curto que seja, apagam-se dúvidas num mar de cerveja, e vem-nos à memória uma frase batida: Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida... "

Monday, October 01, 2007

Apetecia-me...

Apetecia-me passear contigo numa rua qualquer do Chiado e sentir o cheiro do Outono e das castanhas assadas no ar, de ver montras cheias de nada mas que naquele momento seriam tudo, esconder-me debaixo de um casaco mais quente do que o habitual a ver-te fugir da chuva por passeios escorregadios, rodopiar à tua frente de felicidade e dizer-te como sou feliz perto de ti. Apetecia-me rir do teu ar sério enquanto tentas justificar qualquer coisa que não gosto em ti, tocar na pele das tuas mãos e dizer-te que é o que é das coisas que mais gosto, não precisar de fazer nada e no entanto saberes que és muito mais do que possas imaginar...
Gosto de ti como quem gosta do sábado

Sunday, September 30, 2007

Sol de Inverno

Sabe Deus que eu quis
Contigo ser feliz
Viver no sol do teu olhar,
Mais terno.
Morto o teu desejo
Vivo o meu desejo
Primavera em flor
Ao sol de inverno
Sonhos que sonhei
Onde estão
Horas que vivi
Quem as tem
De que serve ter coração
E não ter o amor de ninguém.
Beijos que te dei
Onde estão
A quem foste dar
O que é meu
Vale mais não ter coração
Do que ter e não ter, como eu.
Eu em troca de nada
Dei tudo na vida
Bandeira vencida
Rasgada no chão,
Sou data esquecida
A coisa perdida
Que vai a leilão.
Sonhos que sonhei
Onde estão
Horas que vivi
Quem as tem
De que serve ter coração
E não ter o amor de ninguém.
Vivo de saudades, amor
A vida perdeu fulgor,
Como o sol de inverno
Não tenho calor.

Monday, September 24, 2007


Os sapatos são de cinderelas mas os pés são meus.

Sunday, September 23, 2007

23rd September

Tenho o coração acelerado. Andei a fazer uma estafeta entre o 12º andar e o r/c, para tentar perceber em que andar os meus vizinhos tinham ficado entalados no elevador.
Os meus pensamentos fluem muito mais depressa que a escrita, e o que há minutos atrás estava a pensar em escrever aqui, caiu agora no esquecimento.
Hoje estou a ressacar da tristeza que me consumiu ontem. Amanhã será igual, depois de amanhã o mesmo e assim sucessivamente... Dizem que o tempo cura tudo, nunca acreditei muito nisso mas pelo menos ajuda a que a dor seja menor.
Só contei o que aconteceu a uma pessoa e porque estava mesmo desesperada, assumo, não me fez sentir melhor, por isso devo-te um pedido de desculpas Miguel, por não querer voltar a tocar no assunto tão cedo.
O meu pai fez anos hoje. Ofereci-lhe um perfume, deixei em cima da secretária do meu quarto com um cartão com poucas palavrinhas a dizer qualquer coisa como: "Que este aniversário se repita por muitos anos para que me acompanhes sempre. Adoro-te Pai". Eu sei, é um pouco lamechas, mas é como sou quando gosto de alguém.
A idade tornou-o num homem romântico e esta noite levou a minha mãe a jantar no meu sitio preferido lá no Algarve. Ligaram-me umas 4 vezes desde que chegaram ao restaurante, acho que era uma forma de compensar a minha ausência e porque gostam de partilhar tudo comigo, até a ementa.
Não me posso só queixar, estes dias que passaram foram muito bons. Isto lembra-me a conversa que um dia tive contigo, Miguel. Dizias-me que para mim não havia um meio termo, que vivo as coisas até à exaustão. E é verdade, se não fossem momentos intensos não tinham relevância suficiente para serem aqui testemunhados. Desde a madrugada de sábado passada à porta das Fans a tocar serenatas com a Piolho e a Teles II, à ida ao Porto com a Carina e a Açoriana e aos longos jantares com os funcionários da Faculdade de Psicologia... E o Pedro que embirrou que sou de Direito...
Não quero pensar nos próximos meses de aulas, não sei se "Bolonha" é bom ou mau, sei que tenho um ano de muito estudo pela frente quando pensava que era pouco mais do que um estágio.
Para o próximo fim-de-semana tenho uma saída com a tuna, não estaria muito entusiasmada se não fossem todas as minhas amigas, afinal, era só mais uma actuação, mas só por irem todas acho que vai ser brutal.
Preciso que o tempo passe depressa...
A minha sorte é que nunca consegui aguentar muito tempo triste.
Sei que não vou voltar a ousar desafiar o bluff de alguém.
Nota: A Açoriana chegou hoje do Porto, lá se vai o meu descanso ; )

Saturday, September 22, 2007

Tristeza

do Lat. tristitia
s. f.,
qualidade ou estado de triste;
consternação;
dó;
aspecto que revela mágoa ou aflição;
melancolia;
angústia.


Este só é dia mais triste do último ano.

Friday, September 21, 2007

Pensamento do dia

"Quando temos tudo, queremos pouco... E quando temos pouco, queremos tudo. E eu adoro querer pouco.
Quando quero tudo, perco tudo porque não tenho o controlo. Quando quero pouco, posso ter tudo porque sou eu que consigo controlar a situação.
O pior é quando deixamos de ter tudo. E somos nós que queremos tudo."
Por Carina Teixeira

Monday, September 17, 2007


Meninas, levantem os copos e brindemos aos Amores com o vinho da casa.

Saturday, September 15, 2007

"O Sol começou a nascer e viu-se a rapariga sorrir mais uma e outra vez enquanto se escondia dele e de tantas outras coisas que não sei contar."

Tuesday, September 11, 2007

Da Desilusão ao Esquecimento é o passo de um anão.

Sunday, September 09, 2007

"I could have another you in a minute
matter fact he'll be here in a minute
You must not know about me
I can have another you by tomorrow
So don't you ever for a second get to thinking you're irreplaceable
So go ahead and get gone"

Saturday, September 08, 2007

" Numa praça qualquer, quando o calor for embora e o teu corpo se cansar, fecha os olhos e lembra-te da velha certeza: És muito mais que o melhor dos meus sonhos... "

Friday, September 07, 2007

Wednesday, September 05, 2007

LIVRE !

"Entre por essa porta agora
E diga que me adora
Você tem meia hora
P'ra mudar a minha vida
Vem vambora
Que o que você demora
É o que o tempo leva"

Tuesday, September 04, 2007


Hoje apetece-me tudo o que não tenho. É temporário, o relógio não pára...

Wednesday, August 29, 2007

O que me foi acontecer?

Saturday, August 25, 2007

Eu...


.. Gosto...

... De adormecer com um braço debaixo da almofada, de andar descalça pela casa, de ver o pôr-do-sol na A2 quando regresso a Faro, de meter a mão fora do vidro do carro enquanto conduzo, de me sentar no puff junto à lareira e ficar horas a olhar para o fogo, do cheiro de livros velhos, da esplanada do café "Aliança", de levantar a Raquel no ar e abraça-la em seguida, de sonhar acordada, do sabor das pastilhas de frutos silvestres, das injecções de ânimo que as conversas com a Carina me provocam, de comer bolas de berlim na praia, de recordar a minha infância, de me sentar à beira da piscina nas manhãs mais quentes, de usar ganchos coloridos, de idealizar a casa dos meus sonhos, de escrever a lápis, de rir até me faltar o ar, de uma tarde de sábado de chuva, de sentir o cheiro da roupa lavada, de torradas com planta, das luzes do interior do meu carro, de comprar malas, de encontrar pessoas que não vejo há muito tempo, do gosto do café na boca, de desfazer os nós de gravatas, de jogar matraquilhos com os afilhados, de morder o lábio inferior, de usar cachecol, de meter sempre o mesmo perfume, de ouvir relatos de futebol na tsf, do cheiro do gel de banho no corpo, dos passeios de mota de água no Verão, de acordar com o sol a invadir-me o quarto, das conversas com o meu tio Jerónimo, do arroz de pato dos snack's, de me arrepiar de frio, de filmes antigos, de cavalos castanhos, de fugir dos abraços da Marta, das cores do fogo de artificio, de olhar para o céu nas noites quentes, das bolas de gelado de morango do M7, de brincar com o isqueiro do pai, de escrever nos vidros embaciados, de jogos de cartas, das decorações de Natal, de beber leite com chocolate quando acordo, de passear nas ruas do Chiado nas tardes de Outono com cheiro a castanhas assadas, de nunca deixar qualquer coisa por dizer, de sorrisos grandes, dos gritos da Catarina como forma de cumprimento, de escrever nas primeiras folhas de um caderno, de ouvir o Diogo falar de coisas banais, de ver as folhas secas espalhadas ao vento, de olhos verdes, de tirar fotografias a tudo, de correr pelo campo do meu avô, da pronúncia do norte, de estações de comboio, de margaridas azuis, de danças sensuais, de passar as férias com os meus primos, de ovelhas cheias de lã, de dormir na divã da avó, de nomes pequenos e vulgares, de ver os jogos do Benfica com o pai, de vestidos de gala, do último trimestre do ano, de ver qualquer coisa que nunca vi, de mexer muito as mãos, de espanhol, de meter o capuz do casaco na cabeça sempre que me sinto envergonhada, gosto de gostar de alguém...


... Sou assim.

Saturday, July 28, 2007

Um ano depois....
Quem me leva os meus fantasmas?

Thursday, July 26, 2007


Como ela própria diz : "És o meu amor maior" *

Sunday, July 22, 2007

Há um ano atrás achava-me a pessoa mais feliz do mundo. Hoje, estou apática como 300 dos 365 dias do ano. Porque será a Felicidade tão breve e fugaz?

Onde estás tu que não estás comigo?

Saturday, July 21, 2007

Vamos voltar ao que fomos?

Wednesday, July 04, 2007

Friday, June 29, 2007

Só te posso oferecer os meus Sonhos, e é tudo. O melhor de mim. Aceitas?

Wednesday, June 20, 2007

Oliver & Benji




Momentos de Felicidade II

Tuesday, June 19, 2007

Tom Sawyer




Momentos de Felicidade

Friday, June 15, 2007

Bodas de prata


As Fans a tocarem uma serenata nas bodas de prata dos meus pais.
Obrigada à Filipa pela capa e bandolim.

Wednesday, June 13, 2007

Thursday, June 07, 2007

Esta noite sonhei que tinha um mail teu, sim, isso, sonhei.

Nada

Esperei ansiosamente 11 meses pela conversa de ontem à noite...
E o que sobrou? Nada. Já não sinto nada. Nem as recordações me fazem sentir algo mais que nada.
Não sei o que nos aconteceu, mas não resta NADA do que fomos.

Sunday, May 27, 2007

Pensamento

É tempo de resolver os meus problemas de auto-estima.

Saturday, May 26, 2007

Adeus


Estou farta de rebolar na cama há mais de 4 dias. Nunca consegui perceber como é que alguém conseguia estar tanto tempo sem sair de casa quanto mais não sair da cama. O meu corpo está cansado do colchão e do excesso de descanso. Quero sair!

É quando estamos realmente doentes que tudo o resto deixa de ter importância, problemas? Quais? Aqueles conflitos sentimentais e os joguinhos de sedução que não levam a nada e porque como não temos com que nos preocupar fazemos disso um problema. Isso não é nada diante as noites agitadas em que o ar parece não ser suficiente para uma só pessoa. É nessas alturas de desespero que chamamos por quem mais gostamos. E só aparece quem nunca nos faltou: Os de sempre.

É por isso e por muitas mais que me despeço. Não nego que a tua fisionomia começou a fazer parte do meu dia-a-dia, trazia-te comigo. Os teus risos já me eram familiares e o teu nome sempre fez parte de mim... Mas nada disto faz sentido quando não passam de pensamentos e quando a tua ausência é uma constante. Sei da tua condição (talvez demasiado tarde), mas tu nunca te interessaste para saber a minha.

Hoje... Sou eu que parto, e pela primeira vez não me sinto mal por isso...


Mas não chames por mim. É que ainda estou fraca e tenho medo de hesitar no caminho.

Thursday, May 24, 2007



It were all our differences that tonight end with my dream

Thursday, May 17, 2007

Esta noite fazia de ti a segunda pessoa mais Feliz do Mundo.

Wednesday, May 16, 2007

Rita


Diminutivo de Margaret, ou do italiano Margherita (Margarida). Faz alusão a determinadas atitudes relacionadas com a tenacidade e com a força de vontade. É próprio de pessoas que se sacrificam ao extremo quando estão convictas de que há uma razão para isto. Tem como principal característica a simplicidade.

Saturday, May 12, 2007

... Corri de braços abertos para quem tinha os cartazes dos "Free hugs", comecei as noites a beber coca-cola, reclamei quando tinha de usar sapatos altos, sorri para os desconhecidos que agarravam no meu chupa-chupa gigante, chorei no momento de maior fragilidade, meti as mãos nos bolsos do Ricardo, fiz tostas de queijo quando eles tinham fome, toquei pandeireta no jantar dos discos pedidos, engoli pó no concerto de Xutos, tirei fotos ao amanhecer na ponte pedonal, quase caí do banco quando tirava as mantas do roupeiro, dormi na cama da Marisa por opção, chamei por ti enquanto ouvia a tal música de Pedro Abrunhosa, criamos o nosso território, ganhei dois calos nos dedos, pedi sorrisos em silêncio ao "lâmpada" e à Ana, deixei aquele beijinho guardado no bolso, corri para o carro com a "piolho" e o "broxli", acordei a ouvir o dvd do costume, vi nascer uma grande paixão, recebi o convite que me fez sonhar, fiz conhecimentos que vão ser esquecidos com o tempo...
Depois de uma semana de emoções e porque todas as palavras que possam dizer não chegam...


O MEU DESEJO
(Luís Goes)

O meu desejo
É dar-te um beijo,
É ter desejo
De te beijar.

Perdidamente,
Como quem sente,
Que o teu sorriso
Vai acabar.

O meu desejo
É dar-te um beijo,
É ter desejo
De te beijar.

Como quem ama,
Do sol a chama,
Como quem reza
Sempre a chorar.


http://www.youtube.com/watch?v=WX7dnzXMQAA

O meu fado de Coimbra preferido, dedicado a ti, que sempre estive contigo apesar da tua constante ausência e que a força do que sinto um dia chegue para nos unir.


Thursday, May 03, 2007

Estranho desconhecido

- Rita! Rita! Olá!
- Olá

- Não me estás a reconhecer pois não?
- Não, desculpa.
- Não faz mal, mas eu sei quem és....


Sorri-lhe por instantes como se estive a agradecer aquela simpatia. Obrigada estranho desconhecido, sejas tu quem fores, arrancaste-me o sorriso da noite. Afinal, eramos milhares... E eu precisava mesmo de sorrir.

Wednesday, May 02, 2007

Queria dar-te um amor perfeito (que inclua pétalas e tudo). Se soubesses o quanto, coravas.

Tuesday, May 01, 2007

Tive uma ideia! Vamos fugir... Japão, Marrocos, Itália... Para onde quiseres. Vamos mudar-nos para um mosteiro perdido pelos tempos de outra vida e devoção. Casamos secretamente, enviamos ocasionalmente postais às nossas famílias descrevendo o quão felizes somos e o quão perto de andar estão os nossos dois pequenos filhos. Festejemos os aniversários comendo fruta colhida por nós, oiçamos o cantar dos pássaros todas as manhãs. Fujamos esta noite mesmo... E sejamos sublimes ao afirmar que realmente é possível viver uma vida pura e afável, marcada por uma chama ininterrupta de amor e volúpia. Fujamos agora mesmo.

Monday, April 30, 2007

Desistir

do Lat. desistire
v. int.,

renunciar a;
abster-se de;
cessar.

Sunday, April 29, 2007

E como te poderei provar que o meu mundo é só teu?

Logo hoje...

Eu sei, há ilusões que não passam de desilusões adiadas, eu sei e assumo, já tenho medo, mas não consigo evitar, estou com tantas mas tantas saudades tuas. Hoje trocava todos os meus sorrisos para ver um sorriso teu!


Há coisas que nunca mudam, pelo menos é o que dizem por aí...

Tuesday, April 10, 2007

Ansiedade

do Lat. anxietate

s. f.,
dificuldade de respiração;
opressão;
angústia;
inquietação de espírito;
desejo veemente;
impaciência.

Monday, April 09, 2007

Estou demasiado ansiosa para conseguir dormir.
Podia ficar aqui a noite inteira a escrever sobre como me sinto, talvez a noite inteira fosse pouco.
Acho que nunca consegui exprimir muito bem em palavras o que sentia, é como o grande problema que tenho com demonstrações de afecto.

Esta semana fui traída pela ansiedade...
Lembro-me de ter dito à Marta numa das nossas muitas conversas que quem gosta não tem dúvidas. Não tem medos nem impedimentos. Quem gosta, não se afasta. Quem gosta, luta. Não perde tempo, dedica-se, entrega-se.
A Marta alegava que as pessoas eram diferentes. O que na cabeça de uns fazia sentido, para outros era completamente antagónico. Sempre achei piada porque para mim não passavam das teorias de uma pseudo-psicologa.
Esta semana tentei ignorar todos os sinais que me derrotavam consecutivamente. Para mim nunca houve dúvidas, nem mesmo quando as quis ter para me tentar desculpar de qualquer vil atitude. Sempre estiveste acima de tudo sem teres consciência disso. Tudo podia esperar, mas nunca me permiti que esperasses por mim.

Já te contei que durante meses te desenhei em sonhos? Hoje, apenas te imagino com todos os pormenores que consegui reter daquela noite.
Perdoa-me se te incomodo com as palavras, mas como posso ignorar o que senti?

É que sabes... Sempre achei que iríamos ser eternos, fossem qual fossem as nossas diferenças e circunstâncias, que todos os defeitos e discussões que tivessemos íam ser sempre brincadeiras e reduzir-se à sua verdadeira insignificância. Que todas as coincidências eram simplesmente sinais.
Sempre achei que o que me unia a ti, não tinha nem precisava de razões para existir, era isso que te tornava especial.

Precisava que tivesses inscrito o meu nome em todas as tuas paredes... Precisava de ti, entendes?

Vou fechar os olhos, tenho sono e ânsia de descansar dos meus sonhos...

Friday, April 06, 2007

São quase 13 horas e o meu braço escorrega lentamente para o lado esquerdo da cama. Vazio. Nada. Frio.

Thursday, April 05, 2007

Este é para ti...

... Para ti que és provavelmente a única pessoa a ter este blog nos favoritos, para ti que a primeira coisa do dia que fazes é ler o que escrevo, para ti que estás sempre presente e eu nem sempre consigo ver isso...

Perdoa-me por nunca ter reparado na tua "solidaoacompanhada", por ser tão distraída, perdoa-me por não te ter conhecido na altura certa, por não ser tão grande como tu Miguel.

Escrevo-te

És definitivamente mais importante hoje do que foste ontem. Transportas-me para um mundo de fantasia, e eu sinto que já não tenho os pés assentes na terra nem estou ancorada a um porto seguro. Mas és um risco que vale a pena correr.
Agora, todos os dias são dias de sol, trago os bolsos cheios de sonhos que gosto de partilhar contigo.
Trouxeste-me de volta ao lugar onde é possível ser feliz... Mesmo que seja simplesmente a sonhar, porque os sonhos não se pagam e ninguém pode me impedir de sonhar, e pelo menos enquanto o sonho dura, eu sou feliz, mesmo que depois se destrua. Contigo eu não me importo de viver na ilusão, não me incomoda o facto de me teres transportado a um mundo de fantasia onde o céu é o limite. Nunca me imaginei capaz de pensar nas coisas desta forma nem acreditei ser possível enganar-me a mim própria... Mas a verdade é que gosto! Até me vou entretendo a achar que és o Tal, o único.
E caminho assim para ti, de braços e coração abertos, contra o tempo e contra o que é racionalmente concebível. Pode ser este o meu maior erro, mas de que me serve pensar nisso se estou feliz?

Sabes... Há dias que acordamos sem sonhos nem esperanças, em que a certeza das manhãs calmas é abalada por um pensamento doente e o que era perfeito provoca o caos. Portanto, meu querido, deixas-me regressar à terra e pensar em nós de forma racional? Eu levo os sonhos nos bolsos, prometo. Confia em mim...

Monday, April 02, 2007

É difícil escolher as palavras... Dizer-te que gosto de ti seria tão banal como indicar que tens uma nódoa na camisola ou uma unha por cortar...

Sabes, se o mundo pudesse ser um milímetro diferente talvez as palavras já tivesse desencadeado a força necessária, mas no mundo há coisas que não mudam... E parece-me que ao ser assim, poderás ter sempre uma nódoa na camisola por limpar ou uma unha por cortar... Mas dizer-te que gosto de ti, seria tão improvável como se entrasses agora pela porta deste quarto e afirmasses com toda a certeza de uma eternidade que afinal gostarmos um do outro sempre fez parte do mundo tal e qual como ele é... Nem um milímetro a mais...

Monday, March 26, 2007

malmequer


mal me quer, bem me quer (...) mal me quer, bem me quer... Será que me quer?

Wednesday, March 21, 2007

Sete São Os Pecados Capitais

Eu não ligo nada a estas coisas, mas só por seres tu Patrícia, vou corresponder ao desafio que me lançaste.

7 coisas que faço muito bem:

- Rir
- Conduzir
- Esparguete à bolonhesa
- Sonhar acordada
- Assustar a Catarina
- Jogar sueca
- Jogar matraquilhos


7 coisas que detesto:

- Sair de casa de óculos
- Perder lentes de contacto
- Cumprir horários
- Lavar loiça
- Falar ao telemóvel
- Scp
- Ser picada por melgas


7 coisas que me atraem no sexo oposto:

- Sorriso
- Sentido de humor
- Mãos
- Postura
- Inteligência
- Humildade
- Simpatia


7 coisas que costumo dizer:

- Adiante
- Não quero beijos
- Tenho sono
- Marta pata
- Eu não sei tocar isso
- Não aguento com tanto rir
- Quero férias

Monday, March 19, 2007

Hoje é daqueles dias que só me apetece GRITAR, GRITAR E GRITAR.

São gritos de desespero. Porque é que ninguém me ouve?

Friday, March 16, 2007

Rodrigo Leão - "Voltar"



A música que no concerto de ontem me arrancou uma lágrima e uns quantos sorrisos...

Thursday, March 08, 2007

Acho que tudo começou no fim-de-semana passado quando a Catarina me perguntou como é que eu conseguia não falar em ti. Disse-lhe que me sentia melhor assim. Ela, descontente com a resposta perguntou-me se já não pensava em ti. Respondi-lhe que não havia uma única hora em todos os meus dias que não me lembrasse de ti, de nós... Disse-lhe que ainda te procurava na cara de cada desconhecido, que ainda chamava por ti no mais profundo silêncio das minhas noites. Ela quis saber se tenho tido notícias tuas. Abanei a cabeça que "não", baixei os olhos enquanto me levantei do sofá a fazer circuitos pela sala. "Há quanto tempo?" - insistiu ela, disse-lhe que há muito. Perguntou-me se não tinha curisiodade. Respondi-lhe que não.
Ontem de manhã sentei-me à frente do mosteiro de santa cruz , fechei os olhos por instantes e chamei por ti... Sabes quantas foram as vezes desde que partiste que te procurei naquela praça?
A noite passada sonhei contigo, acordei em pânico por pensar que ainda precisava de ti. Foi um alívio quando abri os olhos e me levantei.
Hoje ao início da tarde a Marta perguntou se me podia fazer uma pergunta difícil. Disse-lhe que sim.
"Não tens saudades dele?"
...

Thursday, March 01, 2007

Escorpião

"A emocionalidade em Escorpião é incontornável. É apresentada numa perspectiva menos difusa – mais intensa – do que nos outros signos de Água. Esta água é muitas vezes ilustrada como um pântano, de águas paradas que no seu interior escondem perigos e onde, ao mesmo tempo, germina vida. Opto, no entanto, por comparar a água do Escorpião à lava de um vulcão – força viva -, o líquido que ferve, a água que queima, tão reconfortante, como intimidante.

Em Escorpião existe muitas vezes a necessidade de chegar ao limite, num estado de “tudo ou nada”, condição sine qua non para Escorpião viver a sua essência emocional e muitas vezes dolorosa, mas à qual – e como signo fixo – se agarra com fervor, como se de uma luta de vida ou morte se tratasse.
Escorpião é fixo, necessita de segurança, mas tem um absoluto medo de perder o controlo e assim entra (quase sempre inconscientemente) numa espécie de jogo de segredo, como se disso dependesse a sua sobrevivência.


A questão é que esta postura escorpiónica é muitas vezes sufocante e em excesso para os outros.

A emoção (e uma certa introversão), aliada a uma qualidade fixa (virado para dentro) confere ao Escorpião características de paixão, segredo, controlo, intensidade, colocando-lhe uma capa face aquilo que teme – a vulnerabilidade emocional – e atribuindo-lhe alguma fama de uma certa frieza, pelo menos em aparência, ainda que no íntimo seja este o signo mais representativo da vida sexual: como experiência limite.


O sexo enquanto vivência de entrega total, fusão de energia e reencontro de si próprio pela emoção. "


Eu não podia ser de outro signo.
11 de Novembro de 1983